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300 no Festival de Berlim

Num festival que se tem pautado desde sempre pela sua correcção política, 300 faz figura de sabotagem infiltrada. O novo filme do americano Zack Snyder, exibido ontem fora de concurso é um exercício de terrorismo artístico-subversivo, combinando um elogio totalitarista das virtudes masculinas e marciais, uma estética de vídeo-jogo hiper-real/digital e um idealismo liberal e libertário num cocktail explosivo determinado a criar polémica (...)
O que faz de
300 disparar para outras dimensões é a ousadia do conteúdo. Os espartanos erguem armas em defesa da liberdade contra o todo-poderoso exército persa em busca de ampliar o seu império. Mas os combatentes pelos ideiais democráticos contra um império corrupto são um povo "ariano" de perfeito corpo musculado e coragem sobre-humana, criado para a arte da guerra, exaltando as nobres virtudes da honra, do respeito e da glória (é perfeitamente legítimo pensar nos Deuses do Estádio de Leni Riefenstahl, cuja veneração do ideal de beleza da antiguidade clássica foi completamente apropriada por Snyder).
Escusado será dizer que
300 está a brincar com o fogo - com plena consciência que o está a fazer (...)

(via Público)

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