300 no Festival de Berlim

O que faz de 300 disparar para outras dimensões é a ousadia do conteúdo. Os espartanos erguem armas em defesa da liberdade contra o todo-poderoso exército persa em busca de ampliar o seu império. Mas os combatentes pelos ideiais democráticos contra um império corrupto são um povo "ariano" de perfeito corpo musculado e coragem sobre-humana, criado para a arte da guerra, exaltando as nobres virtudes da honra, do respeito e da glória (é perfeitamente legítimo pensar nos Deuses do Estádio de Leni Riefenstahl, cuja veneração do ideal de beleza da antiguidade clássica foi completamente apropriada por Snyder).
Escusado será dizer que 300 está a brincar com o fogo - com plena consciência que o está a fazer (...)
(via Público)
Etiquetas: Cinema
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