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Em 10 de Fevereiro de 1977, Alain Escoffier, jovem militante de 27 anos, imola-se pelo fogo junto à sede da Aeroflot (companhia aérea soviética), na avenida dos Campos Elísios, em Paris, como sinal de protesto contra a opressão comunista na Europa de Leste e a cumplicidade do Ocidente. Enquanto as chamas devoravam o seu corpo, teve ainda forças para gritar uma última frase, que ficou para a posteridade como testamento político: "comunistas assassinos!". Alain Escoffier era casado com uma refugiada da Alemanha de Leste, trabalhava num banco e o seu sacrifício serviu de inspiração a inúmeros europeus que então tentavam resistir e combater a tirania soviética.

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