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Entrevista a Hervé Van Laethem, dirigente do NATION

(traduzido e adaptado de uma entrevista ao Novopress espanhol)

P: Herve, diz-nos quem és, de que tipo de ambiente político vens e um breve "currículum vitae".
R: Tenho 41 anos. Nasci em Bruxelas. Sou flamengo, mas a minha língua e cultura são francesas (há dois povos na Bélgica: valões (francófonos) e flamengos). Comecei a minha actividade política em 1982 num pequeno grupo chamado "European Party" (o líder era um militante do movimento "Jovem Europa" dos anos 60 com Jean Thiriart).
Depois disto, fui activista do grupo flamengo VMO até ao seu final, em 1988. Mais tarde, liderei um grupo activista chamado "l'Assaut", que adquiriu rapidamente uma grande reputação dentro do activismo. Condenaram-me a 8 meses de prisão pelos cinco anos de activismo do "l'Assaut", que terminou em 1993.
Durante este tempo, tentei ajudar o "Partido Reaccionário" na Bélgica, mas rapidamente percebi que uma organização política NR (Nacional-Revolucionária) era absolutamente necessária. Assim, há sete anos, nasceu o NATION. Sou um dos seus secretários nacionais, estou desde sempre na direcção (Conselho Nacional) a cargo das relações externas.
Há seis meses, condenaram-me novamente a 10 meses de cárcere por fazer "propaganda racista".

P: Não sabemos exactamente como vivem os valões e os flamengos na Bélgica. Podes comentar qual é a situação actual? Estão os flamengos "separados" do resto da população?
R: Os flamengos e os valões são como dois povos diferentes (cultura, língua, estilo de vida...) e se vais de uma parte da Bélgica para outra, pensas que estás em países diferentes. O mesmo ocorre no terreno político: os valões votam em maioria na esquerda socialista, enquante na Flandres se vota em maioria para o partido nacionalista e conservador. O final da Bélgica é uma questão de tempo. No entanto, penso que entre os verdadeiros nacionalistas, podemos resolver este problema sem qualquer dificuldade.

P: Pensas que esta situação é semelhante aos problemas do Estado Espanhol com a Catalunha e o País Basco?
R: Não, porque o povo flamengo compõe mais de 50% da população belga. Não falamos de uma província, mas sim de metade do país. Se a Flandres proclama a independência, é o fim da Bélgica. Outra diferença: o nacionalismo flamengo está contra a esquerda.

P: Que política consideras um exemplo a seguir?
R: O Partido Baas da Síria e do Iraque. O Baas é realmente um partido laico, socialista, anti-imperialista e nacionalista. Vi isso com os meus próprios olhos porque fui um "escudo humano" no Iraque, antes da agressão dos EUA em 2003. A maior parte dos nossos militantes tem também simpatia por Hugo Chávez.

P: Como se sabe NATION é o movimento que está mais próximo de unir a ala NR com os identitários. Qual é a chave para falar disto sem problemas?
- Um grande espírito de equipa.
- Uma ala não é sectária contra outra.
- Utilizar as nossas diferenças para encontrar melhores ideias e alternativas.
- As regras internas do NATION são muito democráticas: qualquer pessoa pode dar o seu ponto de vista e as grandes decisões são tomadas pela direcção. Nunca por uma só pessoa.
Temos tanto trabalho que não chega a haver tempo para conflitos.

Respostas Rápidas
Bélgica: País artificial que está a morrer.
FNB (Frente Nacional Belga): Trabalhamos juntos, mas não "dormimos" juntos.
NATO: Ocupação Militar da Europa.
Novopress: Informação Real.
Sérvia: Irmãos em luta.
Islão: Perigo na Europa, não é problema meu fora da Europa.
Vlaams Belang: Neo-Liberal, Sionista e pró-NATO.
Socialismo: Mentiras, corrupção, traição de trabalhadores. Só é bom quando está unido ao ponto de vista nacionalista (como o Partido Baas ou Chávez).
Nem Kippah, nem Keffiah: Boa regra que é contornada por alguns nacionalistas que são principalmente anti-islâmicos.
América: Inimigo Público nº1

Obrigado pelo teu tempo. Se quiseres dizer algo, estas são as tuas linhas livres...
Saudações a todos os camaradas - Europa, Juventude, Revolução.

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